segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Das voltas, reviravoltas e de como o Sol brilha sempre...

Mesmo que chova a potes... ou aquece a alma, ainda que esteja um frio de rachar.
 
Depois de uma semana bastante complicada e repleta de surpresas desagradáveis, poder ter dois dias cheios e bem aproveitados deu-me um grande ânimo. 
 
Não se julgue que foram dias de grandes passeios ou festas, mas foram dias bons, doces e repletos de momentos doces e enriquecedores em família. Na e com a nossa família.
 
Mesmo com o desaire de, depois de muitas contas feitas, refeitas e tornadas a fazer, não termos conseguido ir celebrar o aniversário de uma grande, grande Amiga, como havíamos planeado, conseguimos "vingar-nos" e aproveitar o que tínhamos com o que podíamos: Acabámos de montar os roupeiros (só falta parte da estrutura interior) e começámos a organiza-los; acertámos as contas da festa de aniversário da piolha e resolvemos um assunto pendente que nos andava a tirar o sono; revimos amigos que, hoje, são cada vez mais família e ajudam a Maria Clara a crescer e a descobrir o Mundo; entusiasmei-me com as lãs de tantas cores que por aqui tenho e fiz um conjunto de cachecol e gorro, um cachecol,  uma manta quadrada, e comecei outro cachecol; comecei a organizar os móveis do escritório e a "alinhavar" a organização dos materiais que utilizo nos meus trabalhos; brincámos com a Maria Clara e ajudámos a nossa princesa a adquirir cada vez mais confiança na sua aventura pelos primeiros passos; arranjámos tempo para cada um e para os dois, namorámos e, aos poucos, começámos a entrar no ritmo desta vida tão boa quanto diferente daquela que tínhamos.
 
Ainda tive oportunidade para começar a planear o Natal: prendas, lembranças, ideias e listas. Será que este ano arriscamos a fazer a Árvore de Natal? Onde colocaremos o Presépio? Mais importante: Onde estarão as decorações natalícias depois de tantas voltas e reviravoltas aqui em casa?
 
E ontem, bem ao finalzinho da noite (quase hoje...), parei um bocadinho e refleti. Ao faze-lo, dei por mim a orar, sem ladainha ou reza decorada, com o coração e o mais puro sentimento de gratidão à e pela Vida pelo tanto que me dá, todos os dias, ainda que outros possam pensar que é pouco ou quase nada. De facto, muitas vezes, penso na minha e na nossa vida antes de existir a MC. Não há paralelismo possível. Apenas o sentimento cada vez mais forte e presente de que tudo mudou para sempre e para melhor, que todos os dias aprendemos e crescemos mais um pouco pelas mãozinhas pequenas e sapudinhas desta amostrinha de gente com 12 meses e uns dias que tanto nos inspira com o seu sorriso, a sua boa-disposição e a sua teimosia descarada :).
 
 

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